28 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

4º Domingo do Tempo Comum - Domingo 01/02/2015

“Sei quem és: o Santo de Deus!” (Mc 1,24C).
No Evangelho da Liturgia deste domingo, (Mc. 1,21-28), veremos o início das narrativas sobre as Pregações, Curas e Milagres; realizados por Jesus Cristo em sua Vida pública. No caso do Evangelista São Marcos, inicia-se na Região de Cafarnaum. — Ensinando a sua Doutrina pregando o Evangelho, curando em dia de sábado e expulsando demônios.
Esses atos públicos de Jesus Cristo, para nós hoje, podemos dizer que foram “Bênçãos de Deus”, mas para os escribas (pessoas com profundo conhecimento das escrituras, que tinham como profissão, ensinar religião) foi causa de espanto: “Ensinar” com tal autoridade, achavam eles, era muita “Petulância”; e “Curar”, principalmente em dia de sábado, expulsando demônios, era no mínimo, cometer uma “blasfêmia”. 
Quando Jesus Cristo entra na sinagoga, um homem que estava sendo afligido por um mal espiritual, aproxima-se dEle, O reconhece, bem como a sua autoridade e diz:“Sei quem és: o Santo de Deus!  Mas Jesus Cristo intimou-o dizendo: Cala-te e sai deste homem!” (V. 24c-25)
Jesus Cristo demonstra que nenhum mal pode dominá-lo ou ser superior a Ele. Ele expulsa o mal e Liberta o homem. O poder de Jesus Cristo está presente em todos os seus atos, principalmente quando o mal se opõe às vontades de Deus. Jesus Cristo sempre revela que sua força é espiritual. Invencível!
Ele É aquele que veio para fazer o bem. Ele veio trazer a Paz. Ele é o conjunto de bens que saem do Coração de Deus para produzir a verdadeira felicidade.
Infelizmente, a Presença, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo não representam ou garantem a ausência de guerra no mundo, porque o mal está permanentemente no coração do homem.
— Como esta Paz é necessária ao mundo de hoje, marcado pela violência e pela cultura da morte…
O mundo de hoje parece ter duas tendências: não acreditar nas forças do mal e do maligno; ou então procurar fazer uma espécie de “mitologia do demônio”, vendo-o presente em todas as situações que produzem mal e danos.
Muitas vezes valoriza-se muito mais a atuação do maligno do que a Ação do infinito Amor de Deus.
Esquecemos que existe a maldade natural, no coração do homem e que é necessário, sim, uma transformação, mas com uma verdadeira Conversão.
Não me parece fora propósito perguntar:
1º - Como nós hoje, aceitamos e seguimos Jesus Cristo?
2º - Sentimos como absoluta, a necessidade de Sua presença na história de nossa vida?
3º - Como estamos contribuindo, para escrever a história da humanidade sonhada por Deus?
“Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo.”
Fabiano Camara Bensi

21 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

3º Domingo do Tempo Comum – Domingo – 25/01/2015

"Vinde após mim eu vos farei pescadores de homens." (Mc. 1,17)
Após Jesus Cristo ter vivenciado dois momentos muito importantes – um no Rio Jordão, com a oportunidade de experimentar, pessoalmente, a Voz e a presença de Deus Pai; outro no deserto experimentando o poder e a Unção do Santo Espírito – depois de ter tido uma verdadeira "experiência espiritual", Ele início à sua Missão, ao seu Ministério, que poderíamos chamar de "O Ministério Público de Jesus Cristo."
Conforme nos escreve São Marcos: "Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: Fazei penitência e crede no Evangelho.'" (V. 14B-15)
Jesus Cristo começou, então, o seu "Ministério" por onde João Batista terminou. Começou também, pregando a "penitência", que é sempre a consequência do  arrependimento e da remissão dos pecados, o que nos leva à reconciliação com Deus e acrescentando: “Crede no Evangelho”.  É com a "penitência" que nós experimentamos e encontramos um meio de fazer o "Bem". É uma demonstração de que temos um desejo de reparar o "Mal" ocasionado por nossas incoerências.
E caminhando ao longo do mar da Galiléia, Jesus Cristo viu dois irmãos pescadores, que lançavam rede ao mar: Pedro e André. Disse-lhes: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens."(V.17) Mais adiante viu outros consertando as redes, chamou-os logo: “Eles deixaram na barca seu pai …e o seguiram”(V.20)
Jesus Cristo escolhe os primeiros discípulos que poderíamos chamar de: Companheiros de Ministério. Escolhendo-os, Ele nos ensina que:
a) no Ministério da Evangelização, não é ideal que se caminhe sozinho;
b)  que um discípulo deve sempre pensar em ensinar a outros, a fazer outros discípulos;
c)  que não basta teoria, é necessária a convivência para se aprender na prática;
d)  que Deus prefere chamar pessoas ocupadas e não aquelas acostumadas à ociosidade;
e)  que Deus não nos escolhe pela nossa capacidade, Ele capacita todos os escolhidos; 
f)  que para estar a serviço do Reino pode ser necessário renunciar ou deixar alguma coisa;
g)  que a obediência ao chamamento de Deus deve ser espontânea e imediata.
O que significa para nós o Ministério de Jesus Cristo?
Temos ouvido o chamamento de Jesus Cristo para o serviço?
Temos deixado ou renunciado a alguma coisa para O seguir?
Que Deus nos mostre a nossa “Vocação”, nos ajude e nos dê o Dom de servir!
“Eu vos chamo pelo nome: Vem!”
Fabiano Camara Bensi

15 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

2º Domingo do Tempo Comum – Domingo 18/01/2015

“Mestre, onde moras?…Vinde e vede.” (V. 39a)

Na Liturgia do 2º domingo do Tempo Comum, João Batista aponta Jesus Cristo, anunciando: “Eis o Cordeiro de Deus.” (Jo. 01, 36b)
João Batista apresenta Jesus Cristo de uma forma muito ousada, junto ao povo de Israel, dizendo: “Este é o cordeiro de Deus, aquele que veio para tirar o pecado do mondo”, (Cf. Jo. 1,29B).
Sim, ousada, porque para o povo de Israel, a Salvação que haveria de vir, O Messias, seria somente para eles “o povo escolhido de Deus”; Isso é o que realmente estava na cabeça deles. Era na verdade, a esperança de um povo muito sofrido, um povo que vivia sob forte opressão.
Certamente, o povo já sabia da presença de Jesus Cristo o Salvador e Restaurador de toda a humanidade, citado pelo profeta Isaias: "Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo." (Is. 49,6)
Jesus Cristo, Senhor! Não somente de um povo onde, até então, só tinha conhecimento da existência de Deus, com o poder de perdoar os pecados, mas é ainda mais: não só perdoar é Deus na pessoa de Jesus Cristo, aquele que: "… tira o pecado do mundo", — de todo o mundo!
Os Discípulos de João Batista, certamente, já sabiam a respeito de Jesus Cristo, tanto é que, ao se aproximarem, Jesus Cristo pergunta: “Que procurais?” Eles O interpelam com outra pergunta: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” A resposta foi uma ordem:Vinde e vede.” 
Jesus Cristo é… a Salvação de Deus, a Salvação de todas as raças, culturas e nações. Ele mora e vive, está vivo e quer viver nos corações de todos os homens e mulheres, filhos e filhas de Deus. Embora muitos não percebam, Ele está Vivo, Sim!!!
§  Para alguns, Ele é somente um simples morador!
§  Para outros, Ele é somente um mero visitante!
§  Para muitos, Ele é somente um ilustre convidado!
Mas Ele, em Deus na unidade com o Espírito Santo, vive em nós, mora em nós, porque o Viver de Jesus Cristo está além de nossas vontades.
É um ato deliberado de  Amor e Misericórdia que também vai além de ser um simples… Morador. Um mero… Visitante! Ou um Ilustre… Convidado!
Ele quer verdadeiramente… habitar em nós! Fazer morada permanente! Participar de toda a nossa vida, em todos os sentidos, não para nos escravizar, mas para ser Luz do nosso "existir", do nosso "ser", do nosso "sentir" e participar de todo o nosso "viver".
Como diz São Paulo: "…o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor e o Senhor é para o corpo; … ou ignoreis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?  " (1 Cor. 06, 13.19a)
“Vem e segue-me, Eu sou O Senhor! Vem!!!”
Fabiano Camara Bensi

7 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

Batismo do Senhor – Domingo – 11/01/2015

"Tu és meu filho muito amado;..." (Mc. 1,11)
No momento do Batismo de Jesus no Rio Jordão, Mc. 1,7-11; Deus torna pública a filiação Divina de Seu Filho muito amado.
O que Jesus Cristo queria, na verdade, era que fosse feita a vontade de Deus. E qual era, então, a vontade de Deus? A de revelar ao mundo a verdadeira Identidade daquele que começaria uma Nova Lei. João Batista entendeu rapidamente e apressou-se em atendê-lo, sem esboçar resistência.
Jesus Cristo submeteu-se voluntariamente ao Batismo de São João Batista, destinado aos pecadores, para cumprir a justiça. Este gesto é uma manifestação do seu aniquilamento.
O Espírito que pairava sobre as águas no princípio da criação do mundo, desce então sobre Jesus Cristo, tornando-o a partir de então, o Ungido do Pai, anunciando uma Nova Criação, e o Pai anuncia à humanidade Jesus Cristo, como seu “filho muito amado”.
A abertura dos céus e a voz de Deus Pai ouvida no momento do Batismo, mostram que a vinda do Espírito Santo, sobre Jesus Cristo naquela hora, foi por si mesma, uma intervenção de Deus e não um efeito automático do batismo de João. Assim, sendo o Batismo de Jesus Cristo o modelo de Batismo cristão, podemos observar três momentos distintos:
1º - a presença da água, princípio da vida humana;
2º - a ação do Espírito Santo;
- e a intervenção direta de Deus.
Assim, estes três momentos são inseparáveis e ao mesmo tempo integrantes do início da vida cristã no Sacramento do Batismo. Um pouco mais à frente, São Marcos fala do poder e da autoridade de Jesus Cristo manifestados em seu "novo ensinamento" (Cf. Mc 1,22) e esta responsabilidade, hoje, é de cada um nós, batizados, que temos o direito, e principalmente, o dever de ser verdadeiros e autênticos cristãos.
O Batismo imprime, no coração do batizando, um caráter indelével. Deus o marca, caracteriza-o espiritualmente, de uma forma diferente, uma vez que ele já era e tinha sido feito “à imagem e semelhança” do Criador.
Na criação a pessoa é inserida na vida e nos destinos do mundo. O batismo insere a pessoa na vida da Santíssima Trindade.
É no Sacramento do Batismo, que nos tornamos herdeiros do Reino, filhos adotivos deste Pai que é Amor!
Para muitos, batizar um filho ou filha significa, adorná-lo com este Dom de Deus, o mais rápido possível, para que: cresçam na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (Cf. II Pd. 3,18).
Para outros, é uma oportunidade de escolher um "bom padrinho" ou uma "boa madrinha"; outros ainda, em nome de teologias ou ideologias não fundamentadas, privam seus filhos de serem participantes desta Graça.
P'ra você, meu irmão ou minha irmã, o que significa o Batismo em nome da Trindade Santa, com todas as suas consequências?
No momento do Batismo de Jesus no Rio Jordão, Mc. 1,7-11; Deus torna pública a filiação Divina de Seu Filho muito amado.
O que Jesus Cristo queria, na verdade, era que fosse feita a vontade de Deus. E qual era, então, a vontade de Deus? A de revelar ao mundo a verdadeira Identidade daquele que começaria uma Nova Lei. João Batista entendeu rapidamente e apressou-se em atendê-lo, sem esboçar resistência.
Jesus Cristo submeteu-se voluntariamente ao Batismo de São João Batista, destinado aos pecadores, para cumprir a justiça. Este gesto é uma manifestação do seu aniquilamento.
O Espírito que pairava sobre as águas no princípio da criação do mundo, desce então sobre Jesus Cristo, tornando-o a partir de então, o Ungido do Pai, anunciando uma Nova Criação, e o Pai anuncia à humanidade Jesus Cristo, como seu “filho muito amado”.
A abertura dos céus e a voz de Deus Pai ouvida no momento do Batismo, mostram que a vinda do Espírito Santo, sobre Jesus Cristo naquela hora, foi por si mesma, uma intervenção de Deus e não um efeito automático do batismo de João. Assim, sendo o Batismo de Jesus Cristo o modelo de Batismo cristão, podemos observar três momentos distintos:
1º - a presença da água, princípio da vida humana;
2º - a ação do Espírito Santo;
- e a intervenção direta de Deus.
Assim, estes três momentos são inseparáveis e ao mesmo tempo integrantes do início da vida cristã no Sacramento do Batismo. Um pouco mais à frente, São Marcos fala do poder e da autoridade de Jesus Cristo manifestados em seu "novo ensinamento" (Cf. Mc 1,22) e esta responsabilidade, hoje, é de cada um nós, batizados, que temos o direito, e principalmente, o dever de ser verdadeiros e autênticos cristãos.
O Batismo imprime, no coração do batizando, um caráter indelével. Deus o marca, caracteriza-o espiritualmente, de uma forma diferente, uma vez que ele já era e tinha sido feito “à imagem e semelhança” do Criador.
Na criação a pessoa é inserida na vida e nos destinos do mundo. O batismo insere a pessoa na vida da Santíssima Trindade.
É no Sacramento do Batismo, que nos tornamos herdeiros do Reino, filhos adotivos deste Pai que é Amor!
Para muitos, batizar um filho ou filha significa, adorná-lo com este Dom de Deus, o mais rápido possível, para que: cresçam na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (Cf. II Pd. 3,18).
Para outros, é uma oportunidade de escolher um "bom padrinho" ou uma "boa madrinha"; outros ainda, em nome de teologias ou ideologias não fundamentadas, privam seus filhos de serem participantes desta Graça.
P'ra você, meu irmão ou minha irmã, o que significa o Batismo em nome da Trindade Santa, com todas as suas consequências?
“Meus filhos, eu vos amo com o Amor do Pai!”
Fabiano Camara Bensi

2 de janeiro de 2015

Refletindo o Evangelho do Domingo

Epifania do Senhor – Domingo 04/01/2015

"Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo". (V. 2)
Dia da Epifania (a Manifestação do Senhor). É um dia muito especial, estaremos Celebrando os sinais de Deus anunciando ao mundo que a Luz do céu está definitivamente entre nós.
Quando os Magos, sábios e estudiosos dos astros, chegaram à Jerusalém perguntando: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo." (V. 2)
Todo o povo de Jerusalém e também o rei Herodes ficaram perturbados. O rei, imediatamente, convocou os escribas (Conhecedores das leis) e os sacerdotes: "e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo." (V. 4-6)
O rei Herodes, então, ordenou-lhes: "Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me para que eu também vá adorá-lo."(V. 8). Claro, o que ele queria era matar o Menino! O grande sinal de Deus vindo do céu se direcionava, exatamente para um ser tão frágil, tão dependente, tão simples, tão pobre, tão inocente, tão puro...
Os reis magos, no entanto, levaram “Ouro”, “Incenso” e “Mirra” para reverenciar o Menino.
Mas, o que teria levado os magos a abandonar a segurança de sua terra natal para se aventurarem numa viagem longa e perigosa?
Mais do que a simples curiosidade havia uma grande fé baseada em alguma promessa que, não se sabe exatamente como, estava guardada em seus corações, talvez há várias gerações. O certo é que, visto o sinal, partem movidos pela fé.
A fé não lhes abre unicamente um mapa. Abre-lhes também o coração com seus tesouros. Daí a oferta, ouro, incenso e mirra, presentes que desde os tempos antigos significavam muito para o povo, certamente para eles tinha um significado específico:
·  ouro – a realeza do menino, o Cristo;
·  incenso – a sua natureza Divina;
·  mirra – a sua disposição de morrer em Sacrifício.
Nesse sentido, a atitude dos magos, é um grande exemplo.
Certamente perceberam que aquela Criança era o Emanuel, o Deus Conosco, a Promessa do Pai, o Messias, o único capaz de destruir definitivamente o mal, incomodar e derrubar poderosos, restaurar e ressuscitar vidas, trazer do céu todas as Bênçãos Espirituais, mostrar ao mundo que são os simples, os escolhidos e adotados como filhos do mesmo Pai, que por sua Graça teriam a redenção para remissão dos pecados, e seriam verdadeiramente salvos.
Será que nós valorizamos este dia, este acontecimento, ou estamos mais preocupados em "desmanchar o presépio" e "tirar as luzes que enfeitaram a nossa casa na época do Natal"?
“Eu sou a Luz Verdadeira, a Luz que não se apaga!”
Fabiano Camara Bensi